segunda-feira, 1 de novembro de 2010
E tchau !
Passaram alguns meses. Abri meus olhos. Ele já não era o melhor cara do mundo. Já tinha virado mais um cara previsível. As promessas eram as mesmas de antes que não haviam sido cumpridas. Eram empurradas com a barriga, junto meu niilismo. Percebi que chegamos ao final, quando me perguntei: Cadê todo aquele amor ansioso que eu guardava dentro de mim? Ele aquietou? Meu coração de machucado pulou pra cansado. De cara incrível, você passou a ser mais um desses caras inseguros que querem abraçar o mundo, mas tem medo de dormir sozinho de noite. E todo dia, eu mato um pouquinho de você dentro de mim. Nada de músicas melancólicas e masoquismo típico do fim. Eu te mato sendo feliz. Abro as mãos e deixo as migalhas irem embora. Sem lágrimas, sem dor, sem ilusão. Eu te desejo tudo de melhor e espero que você queira o mesmo pra mim, por isso, peço pra que me deixe ir embora. Meu coração acelera, penso que não vou conseguir resistir, mas mantenho minha decisão. Coloco as mãos no seu rosto, enquanto olho pra você pela última vez e beijo delicadamente seus olhos. Sem pressa, não quero perder nenhum momento. Como um mantra, uma simpatia, uma despedida. Obrigada, eu penso. Deixo a chave em cima da mesa, bato a porta e sorrio aliviada.
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