quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Limpando


Aiii que saaaudade que eu estava do meu cantinho...


Pois é... vim liberar essas coisas aqui presas no meu peito.
Sabe quando você quer expulsar certas coisas de vc, queria ter esse poder de jogar tudo isso fora. Mas será que vale a pena jogar tantas noites lindas no lixo,beijos,abraços,carinho, entrega... como conseguir coragem.
Acredito que nunca amei tanto assim, por você me virei do avesso, fui do céu e ao inferno. Pra que? Pra nada mesmo e quem disse que estava pedindo algo em troca.
Não consigo deixar esse amor ir embora,não consigo ser de outra pessoa, mas pq?
Céus vc não é o melhor da terra e o cara que eu me apaixonei nem existe mais aí dentro de você.
Mas com tudo, sem abraço seu colo, continua sendo o melhor do mundo e só de estar perto de você ainda me sinto a mais feliz do mundo... Juro !
Eu tenho lutado tanto contra esse amor, mesmo hoje sendo tudo tão diferente ainda sinto esse amor aqui no peito, pulsando,batendo e pedindo por favor não me deixa ir.
Mas já está mais que na hora de ver ele partir,doii tanto saber que você nao é mais meu... e eu continuo sendo tão sua.
Você quer o mundo inteiro, mas e eu só queria você, só você!
Mas enfim, estou tirando você daqui de dentro, estou limpando tudo... nunca doeu tanto fazer uma faxina.
Hoje eu só queria te ligar meia-noite e dizer feliz aniversário e eu ainda amo você !


Mas a faxina já começou...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Desvandeios

Estou observando há duas horas este espaço em branco, tentando organizar em minha mente alguma frase que faça sentido suficiente para ser escrita. As palavras me fogem, o ar se esvai. O sorriso se cristaliza em uma lágrima invisível e minúscula. Tenho apetite de correr milhões de quilômetros e a estagnação de não conseguir realizar, se quer, um mínimo piscar de olhos. Fico encantada me afogando em oceanos de pensamentos enquanto acredito estar boiando em piscinas cristalinas. Sinto a água tomando seu espaço...entrando em meu nariz, passando pela minhas faringe. Não consigo ter nenhuma reação para expeli-la. Aos poucos vai me sufocando de uma maneira agradável e nem hesito em lutar pela minha vida a entrego completamente a ti, me entrego inteiramente a ti.
É assim desde que nos reencontramos a todo tempo sei qual é o lado certo, e até mesmo sei o errado, mas tudo se tona tão atrativo quando estais por perto que eu seria capaz de fazer a coisa errada achando ser a certa. Magicamente consegues transformar toda a sensatez e realidade nos mais fantásticos contos de fada e me arrastas sem nenhum esforço e com toda delicadeza que faz sentir como se participasse de uma eterna valsa, a qual eu jamais sonhei poder dançar.
E quando encerro este devaneio percebo, novamente, que estou apenas encarando um espaço antes em branco enquanto aguardo ansiosamente o dia de outro encontro no qual eu não saberei distinguir se estou viva, ou se estou desfrutando das maravilhas do paraíso.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ter controle



Eu cheguei muito perto, perto demais de desistir e isso não seria novidade pra mim. Perdi o controle sobre o que sentia, mas não conseguia aceitar isto. Cada passo que eu dava era medido milimetricamente, era analisado detalhadamente e não havia nada que pudesse mudar isto. Me enganei. Nem sempre o que planejamos é o melhor pra nós. Eu percebi que sair dos planos as vezes pode ser melhor do que seguir sempre em linha reta. O que nos espera no final do caminho pode ser até melhor do que o que a gente esperava encontrar. Nem mil desculpas seriam capazes de impedir o óbvio. Eu não posso prometer a mim mesma ter controle sobre tudo, sempre. Todo esse sentimento era projetado em minhas pálpebras cada vez que eu fechava os olhos involuntariamente. A intensidade do que eu sentia me fazia ter medo. Me fazia tentar fugir, ir pra um lugar onde eu pudesse ter o controle sobre mim novamente. Mas não era tão fácil assim. Tanto sentimento já não cabe mais em mim.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Me encontrando...


Eu já caí, de tanto olhar pro céu. O que me protegeu de espalhar minha cabeça pelo meio-fio da calçada foi o fato de eu sempre andar no meio da rua. Os carros que vêm na minha direção não passam de velozes e barulhentos fantasmas que meus inimigos vivem inventando para me testar. Eles conhecem meus medos melhor do que eu.
Eu já me perdi, de tanto olhar pros lados. O que me fez chegar onde estou foi a companhia desejada das pessoas que me são mais importantes, jamais permitindo que eu entalhasse na areia pegadas solitárias. Encontrei caminho e refúgio nas esquinas que a multidão esqueceu de ver, enquanto tentava trazer o horizonte pra mais perto. O tempo passa sozinho, e não há nada que possamos fazer para assumir seu controle.
Eu já petrifiquei minhas pernas, de tanto viver o passado. Minhas amarras foram soltas pelo súbito empurrão que você me deu. Me dóem os pés, dor essa que ignoro toda vez que minhas solas encontram novo chão. Os fantasmas, de repente, somem, e a estrada dos meus dias se desenrola em minha frente como um tapete vermelho. Basta que haja equilíbrio. E esse equilíbrio não se dá de olhos fechados, muito menos se olhando por onde anda.
Enxergo o auge da minha vida como o equilíbrio na agulha. Qualquer passo descuidado trará o chão para um brusco encontro com a minha face distraída. Não sei o meu próximo passo, mas vivo meus dias e noites em função de fazer com que os meus pés toquem sempre o caminho que eu construí.
A gente faz o nosso caminho, e é normal que ele seja estreito e sinuoso. Ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo
E é quando esvazio meus pulmões que teu nome vem à minha cabeça. Mas seria muito fácil desviar meu corpo dessas poucas letras. Difícil é, a cada minuto, esbarrar em memórias, tropeçar em fotos e até, ás vezes, prender-me às histórias, por livre e espontânea vontade. Abrir os braços e alçar vôo é muito mais doloroso quando eles ainda estão unidos por algemas. Descobri-me assim em pleno vôo livre rumo ao chão, quando meu relógio já marcava "tarde demais". E é quando eu encho novamente meus pulmões que eu percebo que teu nome permanece escrito em mim. É só fechar meus olhos e te ver escrita em minhas pálpebras

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A procura...




Ando à procura de algo cujo nome ainda não descobri. De início acreditei que fosse carinho, então procurei em vários sorrisos, lábios, abraços, braços e laços. Nada pareceu funcionar como eu esperava, ainda sentia o vazio ecoando dentro de mim.
Noites com as pálpebras grudadas a sobrancelha, debulhada em pensamentos duvidosos. Percebi, por fim, que necessitava de uma vida badalada como as de filmes, onde o telefone não pára de tocar e não têm-se tempo nem para respirar. E assim fiz. Investi em amizades não duradouras, amigos de copo, mesa, banco, bar e festa. Por alguns momentos, confesso, que pude ver pirilampos pelo ar, fadas a bailar. Porém toda noite tem seu fim e quando tornava a amanhecer, eu sabia, que os meus lençóis não estariam mais quentes como na noite anterior. E uma manhã, sempre, seria mais gélida que a outra. Não era o que eu procurava, eu queria mais! Queria uma felicidade impossível de ser descrita, queria beijos que me levassem as nuvens e abraços que me trouxessem de volta sã e salva ao chão. Busquei em cada esquina, revirei em cada gaveta, desdobrei e passei cada roupa que havia sido amarrotada, em cada pedaço do meu ser, usei de tudo que todos tinham a me oferecer e, ainda sim, sentia como se faltasse uma parte de mim. Parte de mim, essa, que parecia ter sido emprestada à alguém para que pudesse colocar-lhe um belo sorriso nos lábios e que, jamais, fora devolvida a dona que vos fala.
Desde então levanto-me todos os dias com nada no estômago, olhos inchados de lágrimas que não caem, fome de sentimentos que não têm nome e ouvidos que reclamam da altura do silêncio. Ponho-me frente ao espelho e tento dia após dia convencer-me que a pessoa a qual o rosto encaro é a única que pode modificar o pesadelo no qual me coloquei. Mas por Deus! Quem estou a enganar? eu sei exatamente onde está a parte de mim que tenho procurado, mas não sei se conseguiria voltar para contar a história sem gravíssimas seqüelas. Pois sei que para reencontrar parte de mim preciso estar com ele e a parte que ainda me resta tem extinto de preservação e não quer atirar-se em um poço sem fundo como em diversas vezes anteriores foi feito, por isso me escondo em baixo de falsos sorrisos e máscaras de maquiagem feitas cautelosamente para que nada possa desmontá-la.
Entretanto, todas as vezes que recosto a cabeça em meu travesseiro, ou sobre o ombro de algum mero substituto, é nele que eu penso. E desejo do fundo da minha alma que se um dia olhar para trás e sentir falta de uma parte que não consiga encontrar nas esquinas, nos bares e festas, assim como eu faço agora, que pense em mim. E perceba que a parte a qual havia feito-lhe falta durante toda a busca, o detalhe que passou desapercebido como um pequeno piscar de olhos, era eu.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

...

Eu me apaixono pela maneira como a minha imaginação ostenta meus sentimentos. Minhas dores duram três dias, minhas lágrimas caem por três horas. E logo depois, meu lado emocional passa horas se gabando pro meu lado racional. (...) Esqueço rapidamente da angústia, da espera e dos olhos fechados. Morreria para ganhar de novo aquele beijo no olho, aquele abraço que me deixou com o cheiro dele, pra ter aquela mão entrelaçada na minha. Não é todo dia que encontramos alguém que desacelera nossa impaciência, aumenta nossa frequência cardíaca e embaralha nossos instintos de sobrevivência. E eu morro de medo de você me perder e não saber nem metade do carinho que eu guardo aqui dentro. Tenho vontade de te sacudir, mandar você deixar de ser burro dessa maneira e olhar pra mim de novo. Mas não, me preservo, me machuco.. na esperança do meu celular tocar e sua voz acalmar toda a agonia que me cerca quando você está longe.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coração, porque você não me obedece?





As vezes a gente só tem vontade de fugir de tudo. Correr pra um lugar distante onde ninguém possa nos ferir. Eu já me quebrei em tantos pedaços que nunca mais conseguir juntá-los. Hoje em dia me pego gostando ainda menos de certos sentimentos. Sempre acabamos perdendo tudo mesmo. O passado de vez em quando retorna às nossas mentes pra nos lembrar que nem tudo é como a gente espera que seja. Existem momentos em que deixamos de sentir. Outras vezes tudo o que a gente queria era sentir algo, mesmo que aquele sentimento não existisse de verdade. Nunca sabemos realmente o que esperar de alguém, e isto não impede que esta pessoa transforme nossa vida de forma significante. Eu não sabia o que deveria esperar, mas continuava esperando. O amor é isto.