Reclamamos de falta de liberdade e independência, mas nunca paramos pra pensar que temos o mundo ao nossos pés. Ignoramos pequenos detalhes, pequenos amores, pequenos gestos. Estamos sempre querendo mais e mais, e esquecendo que o que realmente importa, nós já temos. Sem esse papo clichê de que só infeliz quem quer e que se o amor (ou a vida) não der certo, basta seguir outro caminho. Nós somos as criaturas racionais mais irracionais de todas. De que vale a inteligência, o dinheiro no bolso, a carreira dos sonhos e o casamento de anos que você se gaba pelos quatro cantos, se você não é feliz? Eu sou a favor da liberdade interior. Amo quando quero, quem eu quero e até quando achar necessário. Tenho minhas ideias fixas e vou seguir com elas até o dia que perceber que não vale mais a pena. Chuto o balde, sacudo os tapetes e lavo minha alma como se esse fosse o último dia da minha vida. Quer liberdade maior do que sentir, falar e ouvir o que der na telha? Não preciso do carro do ano, das festas mais badaladas e de uma carta de alforria para cometer todas as loucuras que minha família ou os meus amigos, em momentos de sanidade, me proíbam de fazer. Revolte-se quando achar necessário. Surte quando você não souber lidar com o que te perturba. O limite sempre esteve nas nossas mãos, só que estamos tão preocupados com todo o resto, que acabamos não tendo nada pra contar história.
Beeeeijooos
Ser o que somos sem medo de ser feliz é o que há!
ResponderExcluirBem vinda!